“...E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé...” (Atos 6:2 a 7)

“...Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular. E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas...” (I Coríntios 12:27 e 28)

 

Para além de uma vida cristã bem fundamentada e bem assentada nos pilares divinos (Deus, Família e Igreja), um Pastor que lidere um Ministério tem de ter sempre 3 áreas bem fortes: PALAVRA, UNÇÃO e ADMINISTRAÇÃO.

 

Um Pastor que domine (e se submeta) a Palavra de Deus, que pregue a verdade e ensine o seu povo, fazendo-os crescer espiritualmente, discipulando-os, ensinando, corrigindo, tem um povo conhecedor e praticante da Palavra de Deus. Um povo com os olhos da mente abertos e um coração protegido dos falsos profetas.

 

Um Pastor que busque a Deus, peça revelação da Palavra a todo o tempo, que tenha comunhão com Deus, intimidade com Deus-Pai, cuja oração seja tão frequente como o respirar é um Pastor que permanece cheio da Unção de Deus, que permanece cheio de poder e com o manto da Glória de Deus sobre ele.

 

Por fim, um Pastor que delegue tarefas na liderança que o rodeia, que faça uma gestão positiva e cuidadosa da Igreja e das várias áreas que esta tem, é um pastor que domina a arte de bem gerir, a arte de agradar a Deus, sendo um bom ‘mordomo’ da obra, da Casa de Deus. Isto passa por vários fatores como a gestão humana (gestão de pessoas), gestão financeira (tesouraria e contabilidade), gestão da visão (projetos, alvos e objetivos, identidade que Deus deu ao ministério), gestão de zelo (instalações, materiais, equipamentos, veiculos) e gestão de talentos e dons (capacidades, ofícios, dons, talentos, motivação).

 

Esta vertente organizacional do Ministério é vital e não deve ser descurada, exigindo o equilíbrio entre a vertente espiritual e humana da vida de uma Igreja/ ministério, mas deverá ser executada com sabedoria e sem aprisionar, ou limitar a ação do Espírito Santo de Deus.

 

A gestão e administração da Igreja é bíblica e deverá ser feita com Temor ao Senhor e cuidado, porque envolve a vida de todos quantos fazem parte. Como ‘mordomos’ da Casa de Deus, entendemos que nada é nosso, tudo é do Senhor Deus.

 

João Viegas