Espaço de textos, estudos, ensaios e opiniões do Pastor João Viegas

27
Mar 08
"...Meu filho, tu podes não me conhecer, porém eu sei tudo sobre ti (Salmos 139:1). Eu sei quando tu te deitas e quando te levantas (Salmos 139:2). Eu conheço todos os teus caminhos (Salmos 139:3), até os cabelos da tua cabeça estão contados (Mateus 10:29-31). Tu fostes feito à minha imagem (Génesis 1:27), em mim tu vives e moves-te, e tens existido (Actos 17:28) por seres tu minha descendência (Actos 17:28). Eu já te conhecia bem antes da tua concepção (Jeremias 1:4-5) e te escolhi ainda quando planeava a criação (Efésios 1:11-12). Tu não és um erro, pois todos os teus dias foram escritos no meu livro (Salmos 139:15-16), eu determinei a hora exacta do teu nascimento e quando deverias viver (Actos 17:26), foste feito de forma admirável e maravilhosa (Salmos 139:4), formei-te no ventre da tua mãe (Salmos 139:13), tirei-te do ventre dela no dia em que nasceste (Salmos 71:6). Eu tenho sido mal interpretado por aqueles que não me conhecem (João 8:41-44). Eu não me encontro distante nem estou furioso, porém sou a completa expressão de amor (João 4:16) e é meu desejo gastar o meu amor contigo, simplesmente porque és meu filho, e eu teu Pai (1 João 3:1). Eu te ofereço mais que o teu pai terrestre jamais poderia oferecer (Mateus 7:11), pois sou Eu, o Pai Perfeito (Mateus 5:48) e cada bom presente que recebes vem da minha mão (Tiago 1:17), pois sou aquele que provê e encontra todas as tuas necessidades (Mateus 6:31-33). O meu plano para o teu futuro foi, desde sempre, preenchido com esperança (Jeremias 29:11), pois Eu amo-te com todo eterno amor (Jeremias 31:3) e os meus pensamentos para contigo são incontáveis, como a areia da praia (Salmos 139:17-18) e Eu me regozijo contigo em canções (Sofonias 3:17) e nunca irei parar de te fazer bem (Jeremias 32:40), pois és propriedade do meu tesouro (Êxodo 19:5).
 
Eu desejo estabelecer-me em ti com todo meu coração e toda minha alma (Jeremias 32:41) e desejo mostrar-te grandes e maravilhosas coisas (Jeremias 33:3). Se me procurares com todo o teu coração,encontrar-me-ás (Deuteronómio 4:29). Alegra-te em mim e Eu te darei todos os desejos do teu coração (Salmos 37:4), pois sou Eu quem te coloco estes desejos (Filipenses 2:13) e sou capaz de fazer mais por ti do que jamais poderás imaginar (Efésios 3:20), pois sou Eu, o teu maior encorajador (2 Tessalonicenses 2:16-17). Eu sou o Pai que te conforta em todos os teus problemas (2 Corintios1:3-4), quando estás quebrantado, Eu estou próximo de ti (Salmos 34:18), como um pastor que leva um cordeiro, Eu te tenho carregado junto ao meu coração (Isaias 40:11) e um dia irei secar cada lágrima dos teus olhos e afastar de ti toda a dor que sofreste nesta terra (Apocalipse 21:3-4). Eu sou o teu Pai, e Eu te amo tal como meu filho Jesus (João 17:23), Pois n’Ele, o meu amor te foi revelado (João 17:26) e Ele é a exacta representação do meu ser (Hebreus 1:3). Ele veio para demonstrar que Eu estou por ti, não contra ti (Romanos 8:31) e para dizer que não estou a contar os teus pecados (2 Corintios 5:18-19), pois Jesus morreu para que tu e Eu, então, pudéssemos nos reconciliar (2 Coríntios 5:18-19) e a sua morte foi o ultimato da minha expressão de amor por ti (1 João 4:10). Eu desisti de tudo o que amava para poder ganhar o teu amor (Romanos 8:31-32) e se recebes o presente do meu filho Jesus, recebes-me a mim (1 João 2:23). Então, nada te irá separar do meu amor novamente (Romanos 8:38-39). Vem e Eu irei fazer a maior festa que nos céus já foi vista (Lucas 15:7). Eu sempre fui teu Pai, e sempre serei teu Pai (Efésios 3:14-15), mas a minha pergunta é... Serás tu meu filho? (João 1:12-13)
Eu estou a aguardar por ti (Lucas 15:11-32).
 

Com amor, do teu Deus-Pai, o Todo-Poderoso..."
publicado por Jv às 17:52

14
Mar 08
Praticamente nada é mais esclarecedor do que o testemunho de moribundos. Mesmo mentirosos confessam então a verdade. Um olhar para o leito de morte revela muitas vezes mais do que todas as grandes palavras e obras em tempo de vida.
No momento em que pessoas se vêem confrontadas com a morte, muitas perdem suas máscaras e tornam-se verdadeiras. Muitos tiveram que reconhecer que edificaram sobre a areia, se entregaram a uma ilusão e seguiram a uma grande mentira.
Aldous Huxley escreve no prefácio do seu livro “Admirável Mundo Novo”, que se deveria avaliar todas as coisas como se estivessem sendo vistas do leito de morte.  “...Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio...” (Salmos 90:12), diz a Bíblia.
VOLTAIRE, o famoso zombador, teve um fim terrível. Sua enfermeira disse: “...Por todo o dinheiro da Europa, não quero mais ver um incrédulo morrer!...” Durante toda a noite ele gritou por perdão.
DAVID HUME, o ateu, gritou: “...Estou nas chamas!...” Seu desespero foi uma cena terrível.
HEINRICH HEINE, o grande zombador, arrependeu-se posteriormente. Ao final da sua vida, ele ainda escreveu a poesia: “...Destruída está a velha lira, na rocha que se chama Cristo! A lira que para a má comemoração, era movimentada pelo inimigo mau. A lira que soava para a rebelião, que cantava dúvidas, zombarias e apostasias. Senhor, Senhor, eu me ajoelho, perdoa, perdoa minhas canções!...”
De NAPOLEÃO escreveu seu médico particular: “...O imperador morre solitário e abandonado. Sua luta de morte é terrível...”
CESARE BORGIA, um estadista: “...Tomei providências para tudo no decorrer de minha vida, somente não para a morte e agora tenho que morrer completamente despreparado...”
TALLEYRAND: “...Sofro os tormentos dos perdidos...”
CARLOS IX (França): “...Estou perdido, reconheço-o claramente...”
MAZARINO: “...Alma, que será de ti?...”
HOBBES, um filósofo inglês: “...Estou diante de um terrível salto nas trevas...”
SIR THOMAS SCOTT, o antigo presidente da Câmara Alta inglesa: “...Até este momento, pensei que não havia nem Deus, nem inferno. Agora sei e sinto que ambos existem e estou entregue à destruição pelo justo juízo do Todo-Poderoso...”
GOETHE: “...Mais luz!...”
NIETZSCHE: “...Se realmente existe um Deus vivo, sou o mais miserável dos homens...”
LENINE morreu em confusão mental. Ele pediu pelo perdão dos seus pecados a mesas e cadeiras. À nossa juventude revolucionária se assegura insistentemente e em alta voz, que isso não é verdade. Pois seria desagradável, ter que admitir que o ídolo de milhões se derrubou a si mesmo de maneira tão evidente.
SINOWYEW, o presidente da Internacional Comunista, que foi fuzilado por Stálin: “...Ouve Israel, o Senhor nosso Deus é o único Deus...”
CHURCHILL: “...Que tolo fui!...”
YAGODA, chefe da polícia secreta russa: “...Deve existir um Deus. Ele me castiga pelos meus pecados...”
YAROSLAWSKI, presidente do movimento internacional dos ateus: “...Por favor, queimem todos os meus livros. Vejam o Santo! Ele já espera por mim, Ele está aqui...”
JESUS CRISTO: “...Está consumado...”
ALEXANDER FLEMING: No leito de morte, os seus colegas perguntaram-lhe qual tinha sido a sua maior descoberta, em toda a sua vida. Pensando tratar-se da Penicilina, chegaram-se todos perto da cama, onde ele se encontrava, para o ouvirem dizer: "...A minha maior descoberta é que eu sou um pecador e que Jesus Cristo me perdoou de todos os meus pecados..."
Voltaire, David Hume e outros, certamente teriam rido ou zombado, se em tempo de vida se explicasse a eles, que sem Jesus Cristo estariam eternamente perdidos. Apesar disso, eles tiveram que reconhecer que isso é verdade e que a Bíblia tem razão ao dizer: “...E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo...” (Hebreus 9:27).
Como você morrerá? Será muito tarde também para você? Quais serão suas últimas palavras?
Caro amigo, temos que dizer-lhe, quer queira aceitá-lo ou não: Sem Jesus e sem o perdão dos pecados através do Seu sangue, você está perdido.
Diante do Deus Santo, você está absoluta, total e eternamente perdido. Se você acha que com a morte tudo acaba, pertence às pessoas mais enganadas. Existe somente um que pode salvá-lo: JESUS CRISTO.
Você acha realmente, que os homens anteriormente citados representaram uma comédia piedosa quando chegou o fim? Sem ter paz com Deus, a morte é uma terrível realidade, da qual o mundo foge. Não se gostaria de ouvir nada a respeito, ela é afastada dos pensamentos. Mas será que a política da avestruz é uma solução inteligente?
Você quer saber? — Se vier com seu coração a Jesus Cristo e realmente quiser paz com Deus, você pode dizer esta oração: “...Senhor Jesus, por favor, perdoa toda a minha culpa e meus pecados, minha rebelião e minha vida própria. Agradeço-te porque morreste por mim e pagaste com teu sangue o preço pelos meus pecados. Por favor, entra agora em minha vida. Abro-te a porta do meu coração e te peço que a partir de agora sejas meu Senhor. Agradeço, porque me ouves e aceitas...”
O que importa não é a formulação, mas a atitude do coração. Jesus diz: “...O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora...” (Joao 6:37). Unicamente Jesus tirou o poder da morte.
Você pode agora passar por cima disso, seguro de si e com um sorriso, afastando dos seus pensamentos o que acabou de ler. Mas, mesmo assim, você não poderá fugir da morte. E então? “...Dá-me a conhecer, Senhor, o meu fim, e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade. Deste aos meus dias o comprimento de alguns palmos; à tua presença o prazo da minha vida é nada. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade...” (Salmos 39:4-5). Por isso, o profeta Amós também diz: “...Prepara-te (...), para te encontrares com o teu Deus...” (Amós 4:12).
Alexander Seibel
publicado por Jv às 10:21

09
Mar 08

Era uma sexta-feira.

No mercado de peixe de Constantinopla havia barulho, pregões, sujeira e muita gente.

Tomáz de Arezo, um rapaz italiano a estudar grego na cidade, escolheu o seu peixe, ajustou o preço. O vendedor embrulhou-o, recebeu o dinheiro, e Tomás regressou a casa.

Preparou-se para lavar o peixe e, curioso como todo o bom estudante deve ser, deu uma olhadela para o papel do embrulho. Coisa que todos fazemos frequentemente.

Era uma folha escrita em grego, com traços grossos, com iniciais em vermelho. Foi lendo e esqueceu-se da refeição e do peixe. Porque se deu conta de que se tratava de algo muito antigo e com muito interesse.

Correu de novo ao mercado, pelas ruelas mal empedradas daquela parte da cidade e por mais umas poucas moedas o vendedor do peixe cedeu-lhe as folhas todas que tinha iguais àquela. (E quantas já não se teriam perdido... !). Mas estavam bem conservadas.

Isto passou-se em 1436.

O jovem Tomás verificou então tratar-se de vários documentos com séculos de antiguidade, entre os quais a CARTA A DIOGNETO, do II século da era cristã, dos primeiros tempos da Igreja. Uma carta dirigida por não se sabe bem quem a um grego não-cristão falando-lhe da Fé cristã.

Ainda o canon bíblico não estava completo e organizado!

Mas a Igreja - é de assinalar - por muito interessante e doutrinariamente fiel que seja o texto desta Carta, não entendeu adoptá-lo como inspirado e, portanto, como Palavra de Deus.

Mais tarde essas preciosidades vieram parar às mãos de antiquários e hoje temos um texto (tal como outros) que se lê bem (não é longo) e que não fazendo parte das Escrituras não se desvia do ensino dos Apóstolos. É espiritualmente estimulante.

Está publicado pelas Edições ALCALÁ, de Lisboa.

Eis uma pequena transcrição de partes do cap V dessa "Carta a Diogneto".

Tem muitos ecos das Cartas do Novo testamento:


in http://www.iqc.pt/

 

 

Os cristãos

(...)
Habitam pátrias próprias mas como peregrinos,
participam de tudo como cidadãos, mas tudo sofrem como estrangeiros.
Toda a terra estrangeira é para eles uma pátria e toda a pátria, uma terra estrangeira.
Moram na Terra e são regidos pelo Céu.
Obedecem às leis estabelecidas e superam as leis através das próprias vidas.
Amam todos e por todos são perseguidos.
São condenados à morte e ganham a Vida.
São pobres mas enriquecem muita gente.
De tudo carecem mas abundam em tudo.
Insultados bendizem.
Fazendo o bem são punidos como maus,
fustigados, alegram-se...
São hostilizados pelos Judeus como sendo estrangeiros; e são perseguidos pelo Gregos.
E os que os odeiam não sabem explicar a causa desse ódio.
(...)
publicado por Jv às 10:30

08
Mar 08

 Há uma história interessante que me foi contada e que diz respeito à igreja de uma pequena cidade e ao seu novo pastor. Não sei se esta história é verídica ou se é uma parábola, mas consideremos a sua lição. O autor desta história é desconhecido.

Um novo pastor veio para a cidade e passou os seus primeiros longos dias a visitar os membros inactivos da igreja, um por um, família por família, pedindo-lhes para que viessem ao seu primeiro culto.

Tristemente, contudo, todo o seu esforço foi em vão. Nenhum deles apareceu no domingo de manhã.

Na segunda-feira, ele colocou um anúncio proeminente no jornal local. A notícia declarava que a igreja estava morta e, por causa disso, era seu dever como pastor dar-lhe um decente funeral Cristão. O anúncio do funeral dizia que este se realizaria no domingo seguinte à tarde.

Morbidamente cheia de curiosidade, decerto, toda a cidade compareceu. No interior do edifício da igreja, para todas as pessoas verem claramente quando entrassem, havia uma enorme urna coberta de flores, colocada proeminentemente num plano elevado defronte do púlpito.

Estavam todos sentados e pairava a expectativa no ar. O culto começou. O pastor começou com uma oração e um hino calmo. Depois, com solenidade leu o obituário da igreja e proferiu um eloquente e tocante elogio.

Depois convidou a congregação a vir à frente prestar a última homenagem à muito querida amada que tinha partido.

Todos se ergueram dos seus lugares e formaram uma fila que lentamente se deslocava para a urna. Um a um todos davam uma olhadela ao seu interior, voltando comovidos, com um sentimento de culpa e de vergonha, alguns marejados de lágrimas. As suas faces estavam pálidas.

Eis o que viram: No interior da urna, colocado num ângulo adequado, estava um enorme espelho.

Todos se viam a si mesmo.

Queridos amigos, este é um exemplo dramático de que a igreja somos nós. Nós somos o corpo de Cristo. Ouçamos a exortação do Senhor, e "...não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia..." (Hebreus 10:25).

Muitos crentes marcam as suas Bíblias, mas as Suas Bíblias nunca os marcam.


Warren W. Wiersbe

publicado por Jv às 15:24

07
Mar 08

"...Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Partiu, pois Abrão, como o Senhor lhe ordenara, e Loth foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã..." (Génesis 12:1 a 4)

Nesta passagem, poderemos ver várias coisas que são deveras importantes para o crente. Isto porque com Deus, ninguém é colocado a serviço, sem que primeiro seja testado, provado e preparado.

Ser testado, provado e preparado são 3 fases, da acção de Deus na vida dos que O amam, dos que têm uma chamada de Deus, dos que têm um ministério à sua espera.

Abrão (que aqui ainda não era Abraão, ainda não tinha feito aliança com Deus), teve o desafio de Deus, que muitos temem durante uma vida inteira: "...Aparta-te da tua parentela...". De facto, não poderemos levar isto em linha muito inflexível, mas sim procurar o espírito do desafio de Deus, a Abrão. A família de Abrão, tinha um negócio lucrativo, que dava muita riqueza a toda a família, mas que não era da vontade de Deus. Por isso, Deus propôs-lhe, sair de casa do Pai dele.

De facto, debaixo das 'saias' da família, vê-se muito pouco e tem-se uma percepção da vida, muito adulterada. O que Deus queria fazer com Abrão, era dar-lhe a perspectiva de Deus: "...habita onde Eu te disser...", ou seja, depender de Deus, viver nos padrões de Deus!

Fazer o que Deus diz, a muitos crentes é muito difícil, pois implica muita coisa... na carne!!!

Deus também 'abriu o jogo' com Abrão: "...Farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei e engradecerei o teu nome...". Isto é algo poderoso! É algo, com que muitos se perdem e estragam, pois consideram-se de imediato, autoridades em tudo onde põem as mãos. Mas Deus também disse: "...E tu sê uma benção!...", ou seja, não sejas pedra de tropeço a ninguém, não te ponhas com esquemas para ninguém, aprende com Deus e ajuda a tua família e quem contigo for!

Outro pormenor é a idade de Abrão: 75 anos, quando saiu de casa da sua parentela... muitos cristãos acham-se 'muito velhos' para avançar com o plano de Deus para eles, sem força, sem capacidade, nem se consideram dignos de ter uma chamada de Deus. Idade, não deve de ser problema, para o cristão! Porque para Deus, nada é impossível!

Uns queixam-se de serem muito novos (e eu sempre tive esse estigma, porque sempre me consideraram muito novo, ou miúdo, ou criança, apesar da chamada de Deus na minha vida), outros acham-se muito velhos... e Deus? O que acha Deus? Com que idade Samuel entrou no templo para servir a Deus? Com que idade Deus chamou a Moisés para ir libertar o povo da escravidão? Será que você é diferente???

E ainda é importante referir que Loth, sobrinho de Abrão, foi com ele. É bom ter alguém que nos acompanhe, no princípio do nosso ministério, mas quando isso se torna um entrave na chamada de Deus, é necessário fazer algo.

Foi o que Deus fez entre Abrão e Loth! Deus permitiu que houvesse contenda, para que o ministério, o propósito de Abrão, pudesse seguir em frente, nos planos de Deus.

"...E também Loth, que ia com Abrão, tinha rebanhos, gado e tendas. Ora, a terra não podia sustentá-los, para eles habitarem juntos; porque os seus bens eram muitos; de modo que não podiam habitar juntos. Pelo que houve contenda entre os pastores do gado de Abrão, e os pastores do gado de Loth. (...) Disse, pois, Abrão a Loth: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos. Porventura não está toda a terra diante de ti? Rogo-te que te apartes de mim. Se tu escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, irei eu para a esquerda. Então Loth levantou os olhos, e viu toda a planície do Jordão, que era toda bem regada (antes de haver o Senhor destruído Sodoma e Gomorra), e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, até chegar a Zoar. E Loth escolheu para si toda a planície do Jordão, e partiu para o oriente; assim se apartaram um do outro. Habitou Abrão na terra de Canaã, e Loth habitou nas cidades da planície, (...) E disse o Senhor a Abrão, depois que Loth se apartou dele: Levanta agora os olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o norte, para o sul, para o ocidente e para o oriente; porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre..." (Génesis 13:5 a 15)

Tiveram que se separar, mesmo que à primeira vista, um tenha ficado mais favorecido, do que o outro. Contudo um olhou para as planícies e viu com os olhos naturais a beleza e os campos e a possibilidade de poder expandir a sua riqueza. O Outro, olhou para o deserto e viu com os olhos do Espírito que haveria de confiar e depender de Deus, conforme Ele havia prometido.

Só depois disto, Abrão teve a promessa, visível e teve a visita de Deus, perto dos carvalhais de Manré e a aliança efectuada, de onde surge toda a sorte de benção, prosperidade, felicidade e bem-estar, para os que ouvem e praticam a Palavra de Deus.

Nem sempre contenda, vem com maus presságios. Nem sempre a separação é algo de mau. Procure, sempre, saber onde Deus está e com que propósitos. Como fazer? Meditar na Palavra, orar e esperar em Deus.

Deus abençoe

Pst. João Viegas

publicado por Jv às 18:17

05
Mar 08

Uma Oração, não necessita ser um livro extenso e aborrecido, com muita 'palha' à mistura.

Uma Oração, é uma conversa com Deus, sincera e honesta, pois Ele vê o coração.

Querido Deus e Pai, Senhor maravilhoso, peço-te humildemente perdão dos meus pecados. Peço-te que me aches digno da Tua graça e misericórdia. Peço-te que continues a achar-me como um vaso nas Tuas mãos, vazio de mim mesmo, mas cheio de Ti, do Teu amor e da Tua glória.

Que o Sangue de meu Senhor e Salvador Jesus Cristo possa ser derramado sobre mim para fortalecimento, protecção e poder, Senhor.

Peço-te que a Tua vontade se faça em mim, na minha vida, ministério e carácter. Que o Teu querer e o Teu efectuar possam ser realidade em mim, hoje.

Peço-te Senhor, humildemente, que me tomes nas Tuas mãos, que me escondas por trás da cruz, para que todos possam ver em mim Jesus de Nazaré.

Que Tu me abençoes, que estendas os meus termos, que alargues as minhas fronteiras, o meu território, que os meus limites e campo de visão e acção possam ser alargados a cada dia, que a Tua mão esteja comigo e sobre mim e que me livres de todo o mal.

Faz-me andar dignamente diante de Ti, agradando-Te em tudo, frutificando em toda a boa obra e crescendo no pleno conhecimento da Tua Palavra e da Tua essência, em Nome de Jesus.

Amén.

publicado por Jv às 11:00
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"...Verdade é que alguns pregam a Cristo até por inveja e contenda, mas outros o fazem de boa mente..." (Filipenses 1:15)

Toda a minha vida tenho sofrido pela inveja dos outros, em relação a mim, à minha vida e ao meu ministério. Chego a perguntar-me a mim mesmo, o que será que eu tenho, que os outros tanto temem e invejam? Que ciumeira é essa, que movidos por satanás, provocam situações, contendas e circunstâncias só para prejudicar?

É porque tento pregar o evangelho? Nem tenho feito isso publicamente, pois estou parado há quase 1 ano. Só tenho escrito aqui... mas será isso razão para inveja e ciúme?

É porque tenho chamada de Deus, que não foi dada por homens, nem pode ser revogada, nem pode ser impedida (apenas atrasada, pelos homens, ou por mim)?

É pelo amor que tenho, verdadeiro, pelo povo? É por conhecer as pessoas pelo nome, conhecer a vida delas e conseguir ajudá-las?

E porque é que inventam mentiras, calúnias e ouras coisas tais? Porque intentam destruir a vida de alguém? Que prazer lhes dá?

"...Pois a dor destrói o louco, e a inveja mata o tolo..." (Job 5:2)

Já me bastam as falsas promessas, as ideias enganadoras, os pensamentos viciosos e o obscurantismo que tenho de enfrentar pelos que têm receio que eu lhes tire alguma coisa... mas eu? Que poder, ou dom, ou capacidade tenho eu, afinal, para lhes tirar seja o que for? Não foi Deus que deu? Então nada nem ninguém lhe pode tirar!

Mas porque é que falam sempre com terceiros? Porque é que intentam sempre buscar apoio para as suas teorias e 'achos' supérfulos e enervantes, como se fossem poços de sabedoria? Se fossem poços de sabedoria, deveriam de a utilizar nas decisões diárias (não cometendos erros atrozes), nas decisões sobre a Igreja (não ferindo as pessoas, nem as maltratando) e nas atitudes a tomar!

"...Porquanto ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja e contendas, não sois porventura carnais, e não estais andando segundo os homens?..." (I Coríntios 3:3)

Porque será que só intentam ouvir unilateralmente os factos de alguns acontecimentos? Nunca pretendem ouvir a outra perspectiva... fazem logo juízos de valor e de carácter, divulgam-nos a terceiros, tomam decisões e ainda se fazem de vítimas...

Honestamente...

E qual é o problema em pastorear as pessoas? Se ninguém o faz, porque não há-de alguém de as ajudar, aconselhar, ouvir e verdadeiramente orar por elas?

Pretendem parecer crescidos espiritualmente... mas no entanto só mostram que ainda não o são!

"...Deixando, pois, toda a malícia, todo o engano, e fingimentos, e invejas, e toda a maledicência, desejai como meninos recém-nascidos, o puro leite espiritual, a fim de por ele crescerdes para a salvação, se é que já provastes que o Senhor é bom..." (I Pedro 2:1 a 3)

Darão muitas contas a Deus. Sim, porque só Ele é juíz. Eu não o sou e nem permito que o sejam sobre mim.

Parece que este post meu é amargo, mas não é. É apenas um pedido de paz e sossego. É apenas um pedido para colocarem a mão na consciência e medirem bem o que andam a dizer e a fazer, pois virão a colher isso, um dia.

"...Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amargo ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má. Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz..." (Tiago 3:13 a 18)

publicado por Jv às 08:29

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